Literatura brasileira
Todos os ano lemos livros com conteúdos que nos agradam, sempre com uma trama interessante e com um toque de mistério que nos faz ficar por horas em cima de um livro, apenas para sabermos o desenrolar da história, mas a alguns dias atrás eu estive pensando durante a minha aula de literatura que eu não li ou quase nem cheguei perto da literatura do nosso país (que por sinal tem bons livros também), então eu vou listar alguns livros que eu pretendo ler este ano da nossa literatura, espero que gostem!!!
Senhora - José de Alencar
O romance narra a história da retirada de uma família de nordestinos por causa da seca. Através da narrativa, o leitor entra em contato com o sertão e o sofrimento da família de Fabiano. Observa-se que mal há comunicação entre eles; as crianças não têm nomes, o que demarca fortemente o processo de animalização das personagens para frisar a vida dos fugitivos da seca.
O Quinze - Rachel de Queiroz
Grande Sertão Veredas - João Guimarães Rosa
O romance constrói-se como uma longa narrativa oral.
Riobaldo, um velho fazendeiro, ex-jagunço, conta sua experiência de vida a um
interlocutor, que jamais tem a palavra e cuja fala é apenas sugerida.
Conta histórias de vingança, seus amores, perseguições,
lutas pelos sertões de Minas, Goiás, e sul da Bahia, tudo isso entremeado de
reflexões. As demais personagens falam pela boca de Riobaldo, valendo-se de seu
estilo de narrar e de suas características linguísticas individuais.
Senhora - José de Alencar
Este é um romance basicamente romântico caracterizado pelo
nacionalismo e pela temática brasileira, perceptíveis pela narrativa situada na
Corte, atual cidade do Rio de Janeiro, durante o Segundo Reinado, assim, devido
a essas menções a obra é denominada, por alguns teóricos, como romance urbano.
Entretanto, por abordar a sociedade como vilã, juntamente com seus hábitos
doentios, costumes imorais e norteada pelo dinheiro, “Senhora” pode também ser
considerado um romance de costumes
Vidas Secas - Graciliano RamosO romance narra a história da retirada de uma família de nordestinos por causa da seca. Através da narrativa, o leitor entra em contato com o sertão e o sofrimento da família de Fabiano. Observa-se que mal há comunicação entre eles; as crianças não têm nomes, o que demarca fortemente o processo de animalização das personagens para frisar a vida dos fugitivos da seca.
Em O Quinze, primeiro e mais popular romance de Rachel
de Queiroz, a autora exprime intensa preocupação social, apoiada, contudo, na
análise psicológica das personagens, especialmente o homem nordestino, sob
pressão de forças atávicas que o impelem à aceitação fatalista do destino. Há
uma tomada de posição temática da seca, do coronelismo e dos impulsos
passionais, em que o psicológico se harmoniza com o social.
A obra apresenta a seca do nordeste e a fome como conseqüência, não trazendo ou tentando dar uma lição, mas como imagem da vida.
Iracema - José de Alencar A obra apresenta a seca do nordeste e a fome como conseqüência, não trazendo ou tentando dar uma lição, mas como imagem da vida.
Em Iracema (1865) José de Alencar, ou por ter
atingido a maturidade nos temas indianistas, ou porque nessa obra não há a
rigor nenhum compromisso com uma afirmação nacional pela literatura, atinge seu
romance mais bem estruturado, sob o ponto de vista estético. Iracema é
o exemplar mais perfeito de prosa poética de nossa ficção romântica, belíssimo
exemplo do nacionalismo ufanista e indianista, com o qual Alencar contribuiu
com a construção da literatura e da cultura brasileira.
A Moreninha- Joaquim Manuel de Macedo
O enredo de “A Moreninha” inicia-se com a ida de um grupo de
amigos estudantes – Augusto, Fabrício e Leopoldo – à convite de Filipe, à casa
de sua avó – D. Ana – residente numa ilha próxima ao Rio de Janeiro, onde
passarão o dia de Sant’Ana e o fim de semana. Filipe aposta que os amigos irão
se interessar por suas primas – Joaninha, Quinquina e suas amigas, Gabriela e
Clementina - ou por Carolina, sua irmã. Namorador inconstante, Augusto é
desafiado por Filipe e seus amigos que lhe propõem uma aposta: caso ele se
apaixone por uma das moças, escreverá a história de sua derrota; se não se
apaixonar, Filipe é quem deverá escrever sobre a vitória triunfal de seu amigo
inconstante.
Dom Casmurro - Machado de Assis
A história se passa por volta de 1857, na cidade do Rio de Janeiro. O
narrador realiza uma trajetória pelos bairros e ruas do Rio, desde o Engenho
Novo, onde escreve sua obra, até a Rua de Matacavalos, onde passou sua infância
e conheceu Capitu (Capitolina). Bentinho e Capitu casam-se em 1865 e separam-se
1872. Depois de alguns anos tentando ter um filho, Capitu dera à luz Ezequiel,
cujo nome é uma homenagem ao melhor amigo de Bentinho, Ezequiel Escobar, a quem
conheceu quando estudaram juntos no seminário. Bento enxerga no filho a figura
do amigo recém-falecido, afogado na praia, e fica convencido de que fora traído
pela mulher, o que faz Bento recorrer ao suicídio. Neste momento Ezequiel entra
em seu escritório, e Bento decide matar a criança, desistindo no último
momento. Ao invés disso, fala ao garoto que não é seu pai, e Capitu escuta
tudo, lamentando-se pelo ciúme de Bentinho, que, segundo ela, fora despertado
pela casualidade.
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4 comentários
Oi Bruno,
ResponderExcluirVocê indicou ótimos clássicos. Que tal conhecer um pouquinhos dos contemporâneos?
Fiz um vídeo no meu canal, mostrando os nacionais que tenho na minha estante. Dá uma passada lá e se gostar, se inscreve.
https://www.youtube.com/watch?v=8HhX3zDuLu4
Oi!
ExcluirAssisti seu vídeo e achei alguns livros bem interessantes já coloquei alguns na minha lista para leituras este ano. :)
Com toda certeza os clássicos são bons, mas são cansativos hehe
ResponderExcluirDa literatura brasileira, indicaria um pouco mais contemporânea como a Lya Luft e Adriana Lisboa.
De uma olhadinha, vc vai gostar!
Adorei seu blog, seguindo já e curti a page!
www.miriankardoso.com.br
Ótimas dicas preciso ler esses livros mesmo.
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